1930/1939
O primeiro Prémio Valmor atribuído nesta década, em 1930, coube a uma moradia (33)
na Rua Castilho, 64-66, um projecto do arquitecto Raul Lino da Silva (1879-1974) para Sacadura Cabral, que não viria a ocupá-la, tendo sido vendida nesse mesmo ano a Manuel Duarte. Esta moradia reflectia as preocupações do arquitecto com a temática da «casa portuguesa», sobre a qual se debruçou durante vários anos, traduzidos nas formas arquitectónicas portuguesas tradicionais, com jardim circundante e o uso de elementos característicos como o alpendre, os beirais, as cantarias e o azulejo.
Demolida em 1982, as cantarias, colunas e portões foram posteriormente utilizados na construção do Pátio Alfacinha. Actualmente o espaço é ocupado por um parque de estacionamento
Nesse ano foi também atribuída uma Menção Honrosa a um edifício de habitação (34)
na Avenida da República, 54, com projecto de Porfírio Pardal Monteiro (1879-1957) para Isidoro Sampaio de Oliveira. Edifício de características modernistas, foi demolido em 1962, dando lugar a um edifício de escritórios.
Em 1931 foi premiado um edifício (35)
situado na Rua de Infantaria 16, 92-94, da autoria dos arquitectos Miguel Simões Jacobetty Rosa (1901-1970) e António Maria Veloso dos Reis Camelo (1899-1985) para o pintor Manuel Roque Gameiro. Construção modernista, que não reuniu a unanimidade do júri, sofreu alterações na sua estrutura em 1957, com o acréscimo de dois pisos, que tornaram o edifício premiado irreconhecível.
Entre os anos de 1932 e 1937 nenhum Prémio Valmor foi atribuído. (procurar actas do júri nestes anos)
Após 6 anos sem atribuir nenhum prémio, no ano de 1938 é premiado o primeiro edifício não habitacional, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (36),
situada no cruzamento das avenidas Avenida Marquês de Tomar e Avenida de Berna, um projecto do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro para a Arquiconfraria do Santíssimo Sacramento de S. Julião.
Única igreja modernista de Lisboa e um dos mais interessantes edifícios deste tipo, causou polémica quando inaugurada. Valeu a intervenção do Cardeal Patriarca de Lisboa, que veio a público defendê-la chamando-lhe “igreja moderna bela”.
Construída em betão armado e com uma nave central com arcos ogivais, conta com a participação de vários artistas plásticos, entre os quais Almada Negreiros (vitrais), Francisco Franco (escultura do Apostolado na fachada) e Leopoldo de Almeida (imagens de Nª Sra. De Fátima e S. João Baptista).
No ano de 1939 foi premiada uma moradia (37)
na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, 52, um projecto dos arquitectos Carlos (1887-1971) e Guilherme Rebelo de Andrade (1891-1969) para Bernardo Nunes da Maia.
Construção sóbria e algo pesada, com decoração de inspiração tradicional, é um dos primeiros trabalhos no qual os irmãos Rebelo de Andrade ensaiam o estilo “D. João V”, presente em muitos edifícios por eles projectados depois.
na Rua Castilho, 64-66, um projecto do arquitecto Raul Lino da Silva (1879-1974) para Sacadura Cabral, que não viria a ocupá-la, tendo sido vendida nesse mesmo ano a Manuel Duarte. Esta moradia reflectia as preocupações do arquitecto com a temática da «casa portuguesa», sobre a qual se debruçou durante vários anos, traduzidos nas formas arquitectónicas portuguesas tradicionais, com jardim circundante e o uso de elementos característicos como o alpendre, os beirais, as cantarias e o azulejo.
Demolida em 1982, as cantarias, colunas e portões foram posteriormente utilizados na construção do Pátio Alfacinha. Actualmente o espaço é ocupado por um parque de estacionamento
Nesse ano foi também atribuída uma Menção Honrosa a um edifício de habitação (34)
na Avenida da República, 54, com projecto de Porfírio Pardal Monteiro (1879-1957) para Isidoro Sampaio de Oliveira. Edifício de características modernistas, foi demolido em 1962, dando lugar a um edifício de escritórios.
Em 1931 foi premiado um edifício (35)
situado na Rua de Infantaria 16, 92-94, da autoria dos arquitectos Miguel Simões Jacobetty Rosa (1901-1970) e António Maria Veloso dos Reis Camelo (1899-1985) para o pintor Manuel Roque Gameiro. Construção modernista, que não reuniu a unanimidade do júri, sofreu alterações na sua estrutura em 1957, com o acréscimo de dois pisos, que tornaram o edifício premiado irreconhecível.
Entre os anos de 1932 e 1937 nenhum Prémio Valmor foi atribuído. (procurar actas do júri nestes anos)
Após 6 anos sem atribuir nenhum prémio, no ano de 1938 é premiado o primeiro edifício não habitacional, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (36),
situada no cruzamento das avenidas Avenida Marquês de Tomar e Avenida de Berna, um projecto do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro para a Arquiconfraria do Santíssimo Sacramento de S. Julião.
Única igreja modernista de Lisboa e um dos mais interessantes edifícios deste tipo, causou polémica quando inaugurada. Valeu a intervenção do Cardeal Patriarca de Lisboa, que veio a público defendê-la chamando-lhe “igreja moderna bela”.
Construída em betão armado e com uma nave central com arcos ogivais, conta com a participação de vários artistas plásticos, entre os quais Almada Negreiros (vitrais), Francisco Franco (escultura do Apostolado na fachada) e Leopoldo de Almeida (imagens de Nª Sra. De Fátima e S. João Baptista).
No ano de 1939 foi premiada uma moradia (37)
na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, 52, um projecto dos arquitectos Carlos (1887-1971) e Guilherme Rebelo de Andrade (1891-1969) para Bernardo Nunes da Maia.
Construção sóbria e algo pesada, com decoração de inspiração tradicional, é um dos primeiros trabalhos no qual os irmãos Rebelo de Andrade ensaiam o estilo “D. João V”, presente em muitos edifícios por eles projectados depois.
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